O Ibovespa encerrou a sexta-feira em alta de 0,92%, atingindo 122.350,38 pontos, com um ganho semanal acumulado de 2,94% – a melhor performance desde agosto de 2024. O dólar comercial também registrou queda na semana, acumulando -0,62%, enquanto os juros futuros fecharam em alta.
Vale lidera as altas
A Vale (VALE3) foi destaque ao subir 3,46%, impulsionada por dados positivos da economia chinesa que reforçaram a demanda resiliente pelo minério de ferro. A elevação das projeções da mineradora por um grande banco também contribuiu para o desempenho robusto.
Entre as ações financeiras, o Itaú Unibanco (ITUB4) se destacou, subindo 0,72% após recomendação elevada por analistas, contrastando com a queda de outros bancos.
No setor de energia, Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3) avançaram 0,40% e 1,76%, respectivamente, apesar da baixa do petróleo internacional. As petroleiras foram favorecidas por revisões positivas de recomendação e pelo recorde de produção de gasolina e diesel alcançado pela Petrobras em 2024.
Educação e Wall Street
No setor de educação, Yduqs (YDUQ3) caiu 5,71% após ter sua recomendação cortada por analistas, enquanto Cogna (COGN3) subiu 1,63%, mantendo a recomendação anterior.
O mercado brasileiro também foi beneficiado pelo otimismo nos Estados Unidos. Wall Street encerrou a semana com amplas altas, com expectativa de estabilidade nos juros do Federal Reserve.
Crescimento do Brasil revisado pelo FMI
O FMI revisou para cima a estimativa de crescimento do PIB brasileiro em 2024, de 3,0% para 3,7%, enquanto manteve a desaceleração projetada para 2025 e 2026 em 2,2%.
Próximos passos
A próxima semana terá como destaque a divulgação do IPCA-15 de janeiro, com expectativa de desaceleração da inflação. Enquanto isso, o Ibovespa fecha a semana em alta, refletindo otimismo local e internacional, deixando investidores em clima de comemoração para “sextar”.
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